Feridas

Authors

  • Mary Kazumi lkezawa Monomi Mestre em Enfermagem pela UNIFESP
  • Massae Noda Chaud Doutora em Enfermagem pela UNIFE,SP - Disciplina de Enfermagem Pediátrica
  • Ruth Guinsburg Livre-Docente da Disciplina de Pediatria da UNIFESP

Abstract

Prevenção de Feridas na Pele de Recém Nascido com Peso Inferior a 2.000g Assistido em Unidade Neonatal: Estudo Experimental

ResumoO experimento verifica o efeito da aplicação dos adesivos microporeMR (MP) e hidrocolóide (HC) em prevenir feridas na pele de neonatos com peso < 2.000g. Foram randomizados 49 recém-nascidos (RN), internados num hospital-escola de São Paulo, entre março e julho 1997 para aplicação do HC ou do MP. A ferida foi avaliada segundo: ausência/ presença, área, tipo e período de aparecimento. As variáveis da amostra: sexo, peso de nascimento e idade gestacional tiveram distribuição homogênea e não interferiram nos resultados. Aplicados 519 MP em 25 RN, ocorreram 82 feridas. Utilizados 540 HC em 24 RN ocorreram 16 feridas. A análise estatística realizada através dos testes de Student, Qui-quadrado e Fisher foi significante p ≤ 0,05. O adesivo de hidrocolóide diminuiu a frequência e a intensidade das feridas apresentando melhores resultados na primeira semana de vida dos RN com peso ≤1.000g e naqueles com idade gestacional ≤ 30 semanas.Palavras Chaves: Neonatos. Feridas. Adesivos.AbstractPrevention of lesions in the skin of newborn with inferior weight for 2.000gm attended in neonatal unit: a experimental study.This experiment goal is to check the effect of microporeTM (MP) and hydrocolloid (H() adhesives' application in order to prevent skin lesions in newborn infants (NB) with birthweight ≤ 2.000gm. Were randomly. 49 NB admitted in a teaching-hospital in São Paulo, from March to July/ 97, assigned to apply MP or HC. The ski n's lesion was evaluated according to absence/ presence, severities and period of emersion. The samples' variables: sex, birthweight, gestational age had homogeneous distribution and did not interfere in the result. 82 lesions occurred when 519 MP were applied in 25 NB. 16 lesions occurred when 540 HC were used in 24 N B Student, Qui-square and Fisher test were used in statistical analysis, with the p value ≤ 0,05. HC decreased the frequent and the severities of lesions and presented better results in the first 2,veek of life of NB with birthweight ≤ 1.000gm and gestational age ≤ 30 weeks.Key words: Premature. Skin-lesions. Adhesives.ResúmenLa prevención de lesiones en la piel de recién nacido con peso inferior para 2.000gm asistido en unidad neonatal: ten estudio experimental.Esta meta de/ experimento es verificar el efecto de la aplicación de/os adhesivos micropore0 (MP)y hyclrocolloid (HC) para prevenir lesiones superficiales en recién nacido (NB) con peso < 2 .000gm. Era incluido 49 NB admitido al unidad niño en São Paulo, de marzo a jul./ 97, fue asignado para aplicar MP o MC al azar. La lesión de la pie/ se evaluó según ausencia/ presencia, severidad periodo de emersión. Las variables: sexo, peso del nacimiento, edad de/ gestación, tenía distribución homogénea y no interfirió en el resultado. 82 lesiones ocurrieron con 519 MP en 25 NB. 16 lesiones ocurrieron con 540 HC en 24 NB. Se usaron Student, Qui-cuadrado j prueba del Fisher en análisis estadístico t≤ 0,05). HC disminuyó la frecuencia/ severidad de las lesiones con resultados mejores en la primera semana de vida de NB con peso del nacimiento ≤1 .000gm con edad gestacional ≤ 30 semanas.Palabras clave: Piel-lesiones. Adesivos.IntroduçãoA pele é um órgão de proteção que recobre toda a superfície corporal, possibilitando a adaptação do ser humano ao meio ambiente. Ela tem importante função no controle da temperatura - irai, participa na sensibilidade ao toque, ao - e ao frio, atua na produção de vitamina D, secreta queratina, melanina, sebo e suor e excreta eletrólitos através das glândulas écrinasi1,2,3,4. É composta de duas camadas: epiderme e derme.A epiderme é um tecido epitelial estratificado córneo que se renova constantemente e confere à pele as propriedades de barreira contra infecções, ressecamento, entrada e perda de substâncias. A parte mais externa é a camada córnea, composta de células mortas que são hidrófilas e protegem o corpo de agressões físicas, químicas e biológicas. A derme é constituída de fibras colágenas, elásticas e reticulares, vasos e nervos, folículos pilossebáceos e glândulas sudoríparas, que protegem o corpo das forças de compressão e de estiramento.O tecido subcutâneo (hipoderme) é formado de células que acumulam lipídios, sendo uma barreira contra variações térmicas, forças de compressão e estiramento vindas do meio externo.A função de barreira da pele depende basicamente da espessura do estrato córneo que está condicionada à idade gestacional alcançando a maturidade com 32ª a 34ª semanas gestacionais. deste período, esta camada é muito fina e pobre em queratina, sendo muito suscetível às feridas, à perda de água e de calor e muito permeavel aos produtos químicos.Apesar da importância da pele para a sobrevivência do recém-nascido (RN), dificilmente ela é o foco de atenção numa unidade de terapia intensiva, onde os cuidados estão voltados aos outros sistemas orgânicos considerados vitais. Geralmente, a pele começa a despertar preocupação em face de problemas tais como: piodermite, ferida, ressecamento, prurido, edema e alteração de cor. Estas feridas alteram a microbiota e favorecem as infecções, aumentam a absorção químicos, a perda de água, sangue e fluidos corpóreos, causam desconforto, prolongam a internação e podem trazer danos estéticos e funcionais ao neonato.Cuidar da pele é um aspecto importante da assistência de enfermagem e torna-se prioritário em se tratando do RN pré-termo (PT)5. A elaboração de um plano de cuidados para a pele imatura requer conhecimento das características específicas da pele no período neonatal e das complicações iatrogênicas potenciais5,8. O conhecimento da idade gestacional, assim como da idade pós-natal, também são importantes na determinação dos cuidados a serem tomados', pois, após o nascimento, a pele imatura necessita de duas a três semanas para desenvolver as propriedades de barreira'' 8.Cuidar da pele do RNPT durante as primeiras semanas de vida é um desafio especial, devido à necessidade de fixar de maneira segura o tubo endotraqueal, os sensores, as sondas, o cateter de infusão venosa e outros materiais sobre a pele imatura, sem, contudo, causar feridas severas7,9. Os adesivos utilizados para fixar estes materiais podem aderir-se fortemente à pele, chegando a arrancar as camadas superficiais ou mesmo toda a epiderme ao serem removidos10.Sendo a pele do RNPT tão suscetível, é preciso, dentre os diferentes métodos e produtos, eleger o adesivo que garanta a fixação de equipamentos de apoio à vida, sem causar ferida ou desnudamento da pele ao ser removido.O estudo tem por objetivo específico, verificar se o adesivo de hidrocolóide aplicado previamente à fixação de materiais e equipamentos na pele do RN ≤ 2.000g previne feridas.MétodoA população estudada constituiu-se de 49 RN com peso, ao nascer, ≤ 2.000g, assistidos na unidade neonatal de São Paulo, entre março e julho/97. Foram excluídos RN que nasceram com feridas extensas na pele, que morreram antes do terceiro dia de vida ou que receberam adesivo não pertinente ao grupo. No experimento, foram considerados apenas os adesivos aplicados sobre a pele íntegra.É uma pesquisa prospectiva do tipo experimental e randomizado. Nos RN do grupo controle (GC) foi aplicado o adesivo microporeMR (MP) sobre a pele, previamente ao esparadrapo utilizado para fixar os materiais, e nos RN do grupo experimental (GE), o adesivo de hidrocolóide extra fino (HC). Demais cuidados foram semelhantes aos do GC, sendo o HC o único material diferente empregado neste grupo. O tamanho e o formato do adesivo foram padronizados, recortados e identificados conforme o material a ser fixado. O HC foi aplicado do nascimento até o 14 Q dia de vida nos RN> 1.000g e até o 21Q dia nos RN ≤ 1.000g.O peso de nascimento (em gramas), a idade gestacional (em semanas), o sexo, o tipo de parto e o crescimento intra-uterino foram anotados como características da amostra. A variável dependente desta investigação, prevenção de lesões na pele de RN ≤ 2.000g com HC, foi avaliada de acordo com: ausência/presença, tipo e o dia do aparecimento da ferida. Para as gradações da variável ausência/ presença e tipo da ferida, foi atribuído o valor O (zero) para ausência de ferida. O grau 1, eritema, para a ferida avermelhada4. O grau 2, descamação, para a ferida superficial sem sangramento. O grau 3, abrasão, para feridas profundas com remoção total ou parcial da epiderme¹¹ e sangramento local.O aparecimento da ferida, em dias de vida do RN, foi selecionado para avaliar a maturação da pele e conhecer o número de adesivos utilizados no decorrer das semanas. Os dados foram coletados diariamente do prontuário e através da observação direta da pele.A coleta de dados foi iniciada após a aprovação do Comitê de Ética da UNIFESP e assinatura do termo de consentimento dos pais dos RN.A análise descritiva das variáveis foi realizada através do teste de diferenças entre as médias, teste t de Student, testes de associação do qui-quadrado ou FISHER12.ResultadosRelativos às Variáveis da AmostraNo período do estudo nasceram 540 AN, sendo 67 com peso < 2.000g, e destes, 49 foram incluídos no estudo. Os dados referentes ao peso de nascimento, a idade gestacional (IG), o sexo, o tipo de parto e o crescimento intra-uterino permitem afirmar que os RN dos GC e GE são homogêneos em relação às variáveis da amostra (p> 0,05).Relativo aos Adesivos Aplicados para Fixação de MateriaisForam empregados 1.059 adesivos para a proteção da pele, 519 MP e 540 HC, 707 (66,8%) adesivos para a fixação de dispositivos intravenosos, 201 (19%) para fixar sondas gástricas e 151 (14,2%) para outros materiais de terapia neonatal.Relativos à Variável DependenteA análise estatística do tipo e do dia do aparecimento da ferida foi baseada no número de adesivos aplicados. Nas tabelas, considerou-se o número de adesivos que causaram feridas, independentemente de ser uma ou mais.Tabela 1 — Tipo de ferida causada por adesivo aplicado na pele de recém-nascidos do grupo controle (GC) e experimental (GE).

*p: nível descritivo do teste de associação (x²)A Tabela 1 mostra o resultado da aplicação de adesivos segundo a presença e o tipo das feridas. Em relação aos dados totais, observa-se que 69 5,3%) e 20 HC (3,7%) provocaram lesões de pele. O adesivo de HC causou menos feridas na pele dos RN do GE (p < 0,001*). 21 MP (4%) HC causaram eritema (p > 0,05), 21 MP e 1 HC ocasionaram descamação (p < 0,001*) e 40 MP e 4 HC provocaram abrasão (p <0,001*).A soma dos adesivos que provocaram grau 1, 2 e 3 é maior que o total porque cinco adesivos do GC e um do GE provocaram mais de uma ferida.A Tabela 2 considera os adesivos aplicados o período de aparecimento de lesões. Durante o primeiro dia de vida dos RN, foram utilizados 102 MP, 24 ocasionaram feridas, e 93 HC aplicados, 5 causaram feridas (p < 0,001*). Na primeira semana, foram utilizados 59% do total de adesivos do estudo, sendo 328 MP e 298 HC e -.76 (12%) causaram feridas, correspondendo a 85% das feridas observadas no estudo, sendo 59 MP e 17 HC (p < 0,001*). Na segunda semana, foram aplicados 154 MP, 9 originaram lesões de pele, e dos 166 HC utilizados, 2 provocaram feridas (p < 0,05*). Na terceira semana, foram utilizados 37 MP e 76 HC, ocorrendo uma ferida em cada grupo (p = 0,54).A Tabela 3 apresenta dados dos adesivos aplicados segundo o peso de nascimento. Na amostra de 13 RN < 1.000g, foram aplicados 363 adesivos, 46 (13%) causaram feridas. Dos 187 MP aplicados, 40 provocaram feridas, e dos 176 HC utilizados, 6 ocasionaram feridas (p <0,001*). Nos 14 RN com peso entre 1.001g a 1.500g, foram empregados 174 MP, 24 causaram feridas. Nenhum dos 201 HC aplicados provocou ferida (p < 0,001*). Em 22 RN com peso de 1.501g a 1.999g, foram aplicados 158 MP, 5 provocaram feridas, foram utilizados 163 HC, 14 provocaram lesões de pele (p < 0,05*).A Tabela 4 expõe os dados dos adesivos segundo a idade gestacional (IG). Nos 21 RN com 1G < 30 semanas (s), foram utilizados 547 adesivos, 60 (11%) provocaram feridas. Foram aplicados 271 1MP, 55 causaram feridas, e foram empregados 276 HC, 5 geraram feridas (p <0,001*). Nos RN com IG de 3077 a 34s foram utilizados 432 adesivos, 27 (6%) causaram feridas. Aplicados 197 MP, 12 produziram feridas e dos 235 HC empregados,Tabela 2 — Período de aparecimento da ferida causada por adesivo aplicado na pele de recém-nascidos dos grupos controle (GC) e experimental (GE).

*p: nível descritivo do teste de associação de Fisher e x2Tabela 3 - Adesivos que causaram ferida na pele de recém-nascidos dos grupos controle (GC) e experimental (GE) segundo o peso de nascimento (em gramas).

*p: nível descritivo do teste de associação de Fisher e x2Tabela 4 — Adesivos que causaram ferida na pele de recém-nascidos dos grupos controle (GC) e experimental (GE) segundo a idade gestacional (em semanas).

 15 provocaram feridas (p > 0,05). Nos RN com 1G > 34s foram aplicados 80 adesivos, 2 (2,5%) provocaram feridas. Foram empregados 51 MP, 2 causaram feridas e dos 29 HC apostos, nenhum causou ferida (p = 0,40)DiscussãoDurante a internação do RN, são empregados vários materiais que viabilizam a alimentação, a ventilação, a infusão parenteral e a monitorização dos sinais vitais. Muitos destes materiais são fixados na pele do RN com adesivos que são substituídos com frequência, devido às trocas dos materiais. As feridas ocorrem porque os adesivos, estando muito aderidos à epiderme, arrancam as camadas da pele ao serem removidos. Dos 67 RN < 2.000g, no período do estudo, 58 (86%) necessitaram de adesivos para fixação de materiai.O experimento mostrou que a frequência das lesões de pele diminui progressivamente com o passar das semanas de vida do neonato (Tabela 2). Este conhecimento mostra que os cuidados com a pele do RNPT < 2.000g devem ser redobrados na primeira semana de vida e continuados pelo menos até a segunda semana. A utilização de maior número de adesivos, associada à vulnerabilidade da pele, faz com que a possibilidade de surgir feridas seja mais alta na primeira semana. A recomendação nesta fase é, quando possível, limitar o número de adesivos empregados e reduzir o tamanho destes, para diminuir a área de ferida6,7,13,14. A diminuição na porcentagem de feridas com o passar das semanas, reflete a rápida maturação da pele após o nascimento. Os resultados deste estudo não mostraram diferença no emprego do I\,IP ou HC na terceira semana, portanto, não é necessário utilizar o HC neste período.Este estudo mostra que o risco de ferida é maior nos RN de peso ≤ 1.000g, pois nestes, 13% dos adesivos aplicados causaram feridas na pele. A possibilidade de ferida diminui para 6% nos RN com peso entre 1.001g e 1.999g (Tabela 3).A idade gestacional foi uma variável influente na ocorrência de feridas. O número de feridas é maior entre os RN de IG ≤ 30s, revelando imaturidade da pele destes em relação aos de IG mais avançada. Os RN com IG entre 301/7 e 34s apresentaram diminuição no número das feridas, sendo a pele destes um pouco mais matura. A pele de RN> 34s mostrou ser mais matura, pois nestes, o número de feridas foi menor.As feridas não podem ser atribuídas apenas à falta de um produto melhor, mas muitas delas podem ser evitadas se a equipe de assistência estiver atenta ao manejo adequado da pele imatura durante a internação hospitalar do RN. Acredita-se que, com a divulgação dos conhecimentos adquiridos neste estudo e a assimilação pela equipe, ocorrerá melhora progressiva no cuidado com a pele e consequentemente, as feridas diminuirão.ConclusõesA metodologia utilizada e a análise estatística dos resultados obtidos neste estudo permitem concluir que: os adesivos MP e MC aplicados provocaram maior número de feridas na pele dos RN ≤ 1000g, com IG ≤ 30s e durante a primeira semana de vida; os adesivos MP e HC foram utilizados, em maior número, entre os RN ≤ 1000g, com 1G ≤ 30s; comparado ao MP, o HC apresentou melhores resultados na prevenção de feridas na pele do RN, diminuindo a frequência, a intensidade e a área da ferida. A diferença mais expressiva e favorável ao HC ocorreu entre neonatos com IG ≤ 30s, nos com peso ≤ 1000g, na primeira semana de vida, nos adesivos que provocaram feridas grau 2 (descamação sem sangramento) e grau 3 (abrasão com sangramento); MP apresentou melhores resultados em relação ao HC ao ser aplicado na pele de RN com peso de 1501g a 1999g; MP e o HC apresentaram resultados semelhantes para a prevenção de feridas na pele de com IG > 30s, quando provocaram feridas de grau 1 (eritema) e quando foram utili7ados na terceira semana de vida.Conclui-se que o HC diminui a frequência, a intensidade e a área da ferida quando aplicado na pele do RN < 2000g. Nesta população, os neonatos que apresentam a pele mais suscetível às feridas são os RN < 1.000g e os RN com idade gestacional < 30s. Para estes RN, o HC revelou ser uma boa opção para prevenir feridas na pele, cuja proteção é essencial, principalmente, durante a primeira semana de vida.


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Published

2004-06-02

How to Cite

1.
Monomi MK lkezawa, Chaud MN, Guinsburg R. Feridas. ESTIMA [Internet]. 2004 Jun. 2 [cited 2024 Dec. 22];2(2). Available from: https://www.revistaestima.com.br/estima/article/view/148

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