A importância do enfermeiro estomaterapeuta para o cuidado com a criança com estomia intestinal: óptica materna

Catarina de Melo Guedes; Michelle Darezzo Rodrigues Nunes; Liliane Faria da Silva; Bárbara Bertolossi Marta de Araújo; Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza; Sandra Teixeira de Araújo Pacheco

Authors

Catarina de Melo Guedes Universidade Estadual do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2398-4527
Michelle Darezzo Rodrigues Nunes Universidade Estadual do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-7685-342X
Liliane Faria da Silva Universidade Federal Fluminense – Niterói (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-9125-1053
Bárbara Bertolossi Marta de Araújo Universidade Estadual do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brazil. https://orcid.org/0000-0001-9421-0161
Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza Universidade Estadual do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brazil. https://orcid.org/0000-0002-2936-3468
Sandra Teixeira de Araújo Pacheco Universidade Estadual do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brazil. https://orcid.org/0000-0002-4612-889X

Abstract

Objective: To analyze, from the maternal perspective, the importance of the guidance provided by stomal therapy nurses for the care of children with intestinal stomas. Method: This qualitative, descriptive-exploratory study collected data through semistructured interviews conducted from June to November 2019. The data were subjected to thematic content analysis as suggested by Bardin. Results: Nine mothers of children with stomas were interviewed. They emphasized the importance of guidance from stomal therapy nurses, which contributed to their confidence in performing specific stoma care and using specific products correctly. In addition, an improvement in peristomal dermatitis was noted. Mothers also expressed satisfaction with the information they received about the surgical procedure. Conclusion: The guidance received by the mothers was crucial due to the lack of information about the disease and the specific care required for their child with a stoma. This guidance fostered a sense of gratitude, especially for the redirection provided by the stomal therapy nurse in addressing care difficulties.

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Author Biographies

Catarina de Melo Guedes, Universidade Estadual do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Enfermeira graduada há 14 anos, estomaterapeuta e mestre em enfermagem pela UERJ. Atua na área da estomaterapia prestando assistência a pessoas com feridas, estomias e incontinência, com expertise assistencial, técnica e comercial (trabalhou nas empresas Hollister, Convatec e Coloplast) e acadêmica.Construiu o projeto da "Unidade de lesões" em uma instituição particular e o "Projeto Cuidados a pele" do município de Caruaru (abrangendo todos, além de empreender junto a duas enfermeiras a clinica "Agreste feridas".Performance em padronização de produtos, treinamentos de profissionais de saúde (médicos, fisioterapeutas e enfermagem), gerenciamento de enfermeiros , utilização de softwares.Atualmente é professora convidada da pós-graduação em Estomaterapia da UERJ, Juiz de Fora e da In Laser cursos, orienta TCC e ministra aulas em graduação e pós-graduação com foco em ESTOMIAS, além do desenvolvimento de estudos científicos.Preceptora de Enfermagem Dermatológica da In Laser cursos/ FACOP. Coordenadora de enfermagem em estomaterapia da In Laser cursos/ FACOP

Michelle Darezzo Rodrigues Nunes, Universidade Estadual do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Professora Associada da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, no departamento de enfermagem materno infantil, na área de saúde da criança, na graduação e no Programa de Pós Graduação em Enfermagem.Possui graduação em Licenciatura e Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar, 2004 - bolsista PIBIC/CNPq); Especialização em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva pela UNINGÁ (2007), Mestrado em Enfermagem pela UFSCar (2010 - bolsista da FAPESP) e Doutorado pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP (2014 - bolsista da FAPESP). Realizou Doutorado Sanduiche (bolsa BEPE -FAPESP) na School of Nursing, University of California, Los Angeles (UCLA, Jun-Dez 2012).Realiza pesquisas na área com crianças com condições crônicas e suas famílias, com foco no gerenciamento de sintomas e qualidade de vida.

Liliane Faria da Silva , Universidade Federal Fluminense – Niterói (RJ), Brasil.

Possui graduação em Enfermagem (2000) pela Universidade Federal do estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), mestrado (2008) e doutorado (2012) em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EEAN/UFRJ). Fez Residência em Enfermagem em Oncologia Clínica no Instituto Nacional de Câncer (2002). Obteve título de Especialista em Enfermagem em Oncologiaconferido pela Sociedade Brasileira de Enfermagem Oncológica (2007). Tem Especialização em Enfermagem de Alta Complexidade pela Universidade Gama Filho (2004). Atualmente é Professora Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica (MEP) da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa (EEAAC) da Universidade Federal Fluminense (UFF); Vice coordenadora do Programa de Pós-Graduação do Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial (MPEA), membro do Corpo Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Cuidado em Saúde (PACCS) da EEAAC/UFF. Atua na pesquisa, extensão e ensino na área de Enfermagem Pediátrica, com ênfase nas crianças com necessidades especiais de saúde, condições crônicas, oncologia e simulação clínica. Membro Fundador do Núcleo de Pesquisa em Saúde Integral da Criança e do Adolescente. Coordenadora do projeto de extensão O brincar no cuidado da criança hospitalizada (UFF). Membro da comissão de coordenação pedagógica do laboratório de habilidades e simulação clínica da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa (EEAAC) da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Bárbara Bertolossi Marta de Araújo, Universidade Estadual do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brazil.

Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem Anna Nery /Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002), especialista em Pediatria pela EEAN/UFRJ (2003) e Enfermagem Neonatal pela ABENFO-RJ, Doutora pelo Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGENF/UERJ) (2015). Atualmente é Professora Associada do Departamento de Enfermagem Materno Infantil da Faculdade de Enfermagem da UERJ, Vice-líder do Grupo de Pesquisa Cuidando da Saúde das Pessoas, Membro do Núcleo de Pesquisa CNP. Tutora do Método Canguru- Ministério da Saúde. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem Pediátrica e Neonatal, atuando principalmente nos seguintes temas: Enfermagem Neonatal, Cuidados Desenvolvimentais, Tecnologias de Cuidado ao neonato prematuro e sua família, Alojamento de Mães, Estratégias Assistenciais Humanizadas na UTIN, Mães de bebês prematuros, Cuidado Materno

Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza, Universidade Estadual do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brazil.

Possui graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986), mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1995) e doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003). Professora Titular do Departamento de Enfermagem Médico-cirúrgica da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ). Foi diretora da ENF/UERJ na gestão 2016-2020, também teve experiência profissional como coordenadora de internato (2006-2009) e coordenadora do curso de graduação em enfermagem (2009-2012). Foi vice-diretora da ENF/UERJ no período de 2012 a 2016. É professora permanente do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu da ENF/UERJ. Foi coordenadora do curso de especialização em estomaterapia da UERJ (2007-2023). É procientista da UERJ e bolsista de produtividade do CNPq. É líder do grupo de pesquisa: O mundo do trabalho como espaço de produção de subjetividade, tecnologias e formação profissional em saúde e enfermagem. Também foi presidente seccional da Associação Brasileira de Estomaterapia (SOBEST) do Rio de Janeiro (2018-2020). Possui título de especialista em estomaterapia pela SOBEST (TiSOBEST). Tem experiência na área de Enfermagem e Saúde do Trabalhador, Enfermagem em Estomaterapia e Enfermagem Cirúrgica. Atua principalmente nos seguintes temas: subjetividade e trabalho, saúde do trabalhador, organização e processo de trabalho em saúde e enfermagem, estomaterapia, formação de enfermagem, inovação e tecnologia.

Sandra Teixeira de Araújo Pacheco, Universidade Estadual do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brazil.

Enfermeira, Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ (2009). Mestrado em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem da UERJ. Professora Permanente do Programa de Pós Graduação da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Materno-infantil da Faculdade de Enfermagem da UERJ. Pró-cientista UERJ. Líder do Grupo de Pesquisa: Cuidando da Saúde das Pessoas: aspectos filosóficos e bioéticos/ UERJ e Membro do grupo de Pesquisa Enfermagem em saúde da criança e do adolescente/ UFRJ/ EEAN. Participa como parecerista ad-hoc de diversas revistas nacionais. Publicou diversos artigos em periódicos científicos nacionais. Desenvolve pesquisas na área da saúde da criança com ênfase nas Crianças com necessidades especiais de saúde (CRIANES). Orienta Tese, dissertações, pesquisas de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso (especialização lato sensu e Graduação).

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