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Authors

  • Maria Angela Boccara de Paula Professor Assistente Doutor do Departamento de Enfermagem da Universidade de Taubaté, Mestre e Doutora em Enfermagem- EEUSP
  • Renata Ferreira Takahashi Professor Associado do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da EEUSP

Abstract

Sexualidade Humana: Resgatando Aspectos de sua Trajetória ao Longo da HistóriaHuman Sexuality: Recovering Aspects of its Trajectory through History
ResumoDentre os inúmeros aspectos e fatores presentes no processo de viver do homem, destaca-se a sexualidade. Uma breve reflexão explicita a trajetória histórica da sexualidade tornando evidente a relevância e a necessidade da mesma sobre o tema, para que se alcance a tão almejada visão holística do homem..Descritores: Sexualidade. Sexo. História. AbstractAmong the several aspects and factors that are part of the process of living, sexuality occupies a position of importance. A brief reflection on its historical trajectory evidences the relevance and role of sexuality in this process, which are factors necessary to be considered in order to gain a holistic view of the human being.Descriptors: Sexuality. Sex. History.  IntroduçãoA natureza teria definido o que distingue os homens das mulheres, mas as influências do meio podem intervir no processo de estabelecimento e cristalização das diferenças existentes entre eles, que ocorreram no decorrer da história da sociedade ocidental, especialmente, no que diz respeito às concepções de sexo, gênero e sexualidade e, portanto, de natureza e cultura 1.A sexualidade é dinâmica e sua expressão se dá em um corpo mutável e permeável ao ambiente e hábitos. Estudada e discutida ao longo da evolução humana por muitos pesquisadores, sendo que alguns se tornaram marcos importantes do conhecimento construído acerca desta questão, como por exemplo, Roussel que reconhece a diferenciação sexual e a define como um processo evolutivo, que envolve o corpo e a mente. abordada mais freqüentemente, tanto nos lares e nas escolas, como na mídia, a sexualidade continua sendo um assunto polêmico, cuja exposição pode gerar constrangimento e, a repressão na educação sexual, desde a infância pode contribuir para que as pessoas desenvolvam e introjetem sentimentos negativos em relação à sua própria sexualidade e a dos outros produzindo, por vezes, padrões de comportamento sexuais considerados inadequados ou até danosos para si e para a sociedade, uma vez que está impregnada de mitos, tabus, preconceitos, sendo ainda desconhecida por muitas pessoas.Sexualidade : Cenário HistóricoA palavra sexualidade, segundo o Dicionário Houaiss 6 é um substantivo feminino, definida como "a qualidade do que é sexual, conjunto de caracteres especiais, externos ou internos, determinados pelo sexo do indivíduo, sexo" e ainda, no âmbito da psicanálise, como "o conjunto de excitações e atividades, presentes desde a infância, que está ligado ao coito, assim como aos conflitos daí resultantes". A ".. sexualidade não designa apenas as atividades e o prazer que dependem do funcionamento do aparelho genital, mas de toda uma série de excitações e de atividades presentes desde a infância, que proporcionam um prazer irredutível à satisfação de uma necessidade fisiológica fundamental e que se encontram a título de componentes na chamada forma normal do amor sexual" 7.É polimorfa e polivalente, ultrapassa a necessidade fisiológica e mantém uma relação direta com a simbolização do desejo. Não se reduz aos genitais, pois em qualquer parte do corpo é possível ter a sensação de prazer sexual, o que torna passível de alcance a satisfação sexual mesmo sem a união dos genitais 3.A sexualidade refere-se à emoção que o sexo pode produzir, transcende definições físicas e se coloca como algo mais difuso que permeia todos os momentos da vida 8.Nos primórdios da civilização, as atividades sexuais eram livres entre homens e mulheres, sem que isso tivesse uma conotação de promiscuidade. Os filhos descendiam da linhagem materna (sociedade matriarcal), pois só se sabia com certeza quem era a mãe, e os grupos familiares formavam os clãs 9.À medida que os clãs se desenvolviam e, em conseqüência, acumulavam bens, foram surgindo às primeiras propriedades privadas e, com isso, os relacionamentos foram se transformando, uma vez que uma nova forma de organização social se estabelecia. O relacionamento sexual passou a ser atividade realizada por um casal, que tinha no casamento seu cenário apropriado e, este era considerado como divinamente sancionado, na tradição judaico-cristã 10.Os casamentos foram se tornaram monogâmicos, garantindo assim, aos filhos legítimos, a herança dos bens do clã. O sistema tornou-se patriarcal, com linhagem sangüínea paterna 11, dando origem a uma sociedade falocrata (phalo= pênis; Krathós= poder) e sob o poder do pai 3.A reprodução humana passa a ser o principal objetivo do relacionamento sexual. As mulheres tornaram-se submissas e sexualmente fiéis aos esposos, enquanto aos homens era permitido e lícito manter atividades sexuais fora do casamento. A civilização ocidental tem suas raízes entre o povo hebreu, que considerava o casamento de cunho divino, exigindo da mulher a virgindade até o casamento, exaltando a castidade 12. Tais características resultaram na rígida diferenciação entre macho e fêmea, dentro da família patriarcal monogâmica, e asseguraram continuidade econômica e política 13. Essas qualidades foram reforçadas principalmente pela igreja católica, e se refletem no comportamento do povo ocidental até a modernidade.Na Grécia, onde as guerras eram uma constante, em virtude da busca por novos territórios, o sexo também tinha como finalidade principal a reprodução. As mulheres eram educadas para as tarefas domésticas e preparadas para se casarem logo após as primeiras menstruações, geralmente com homens mais velhos. Os meninos, ao contrário, eram desestimulados ao casamento antes dos 21 anos de idade. A masturbação era condenada, pois temiam o enfraquecimento e perda de energia, porém, o homossexualismo era estimulado, mas somente com os mestres responsáveis pelo desenvolvimento moral e intelectual dos jovens aprendizes, até que estes terminassem seus estudos 3;11. A figura do homem livre, a figura masculina ativa, tanto política, como socialmente, era muito valorizada 3.A conquista da Grécia pelos romanos não significou grandes mudanças para as camadas gregas subalternas (mulheres, escravos, estrangeiros, e outras). Na sociedade romana, escravocrata, militarista e imperialista, a mulher continuava a ocupar posição inferior. Crianças e mulheres podiam ser expostas, caso o homem não as reconhecesse; os ricos, por questão de herança, e os pobres, por questão de sobrevivência, mas, ambos, por dúvida quanto à paternidade. Para escravos e escravas, continuava a ser uma virtude fazer o que o senhor mandasse.No vasto império romano, que muito assimilou e reproduziu da cultura grega, grandes festas eram comuns para a elite dominante. Nestas festas, o sexo tinha apenas restrições parciais.Assim foram surgindo os costumes, os hábitos, os mitos e os tabus na esfera da sexualidade humana, que ao longo da história foram se interconectando com o sistema político, econômico e social vigente garantindo a sua sustentabilidade.Na cultura ocidental, o sistema patriarcal, o sexo e suas práticas com ênfase na procriação constituem embriões de alicerces de inúmeros tabus, mitos, medos e crenças que limitaram e ainda limitam os relacionamentos sexuais, dando espaço para que outros preconceitos surgissem, crescendo e gerando discriminação e, por vezes, desordens psíquicas. A masturbação, o sexo anal e o homossexualismo são exemplos importantes, visto que "colocam em risco" a perpetuação da espécie.As regras sociais sobre as condutas vinculadas à prática da sexualidade sofreram determinações importantes das doutrinas religiosas. Com o advento do cristianismo, que se tornou religião oficial do Império Romano, entrou em vigor outro tipo de moral, também de cunho marcadamente patriarcal. O Antigo Testamento proibia expressamente qualquer tipo de relacionamento homossexual. O judaísmo e o cristianismo valorizavam as uniões férteis, o que não ocorre com as homossexuais e com aquelas em que um dos parceiros (sempre se considerava que era a mulher) era infértil, uma vez que eram necessários muitos braços para a economia pastoril e agrícola e, principalmente, para a guerra. A infertilidade era considerada um castigo dos céus e o nascimento milagroso pretendia mais enfatizar a importância do profeta do que valorizar a mulher. A posição social da mulher era subalterna.O Novo Testamento manteve muitos valores do Antigo Testamento e, apesar do fundador do cristianismo ter mostrado posições avançadas para a época (segundo os evangelistas, perdoou uma mulher adúltera, apareceu em público com mulheres, foi tocado por uma mulher com hemorragia e a curou), a religião foi sistematizada por outros homens, de visão mais tradicional: a posição subalterna da mulher foi mantida nos níveis anteriores e a castidade continuou sendo valorizada, determinando que o sexo fosse praticado apenas após o casamento, enfatizando-se, assim, a procriação.Na doutrina cristã, predominante no Ocidente, a dualidade entre corpo e alma é forte. A alma é considerada mais importante que o corpo, por ser imortal, favorecendo a negação do corpo, colocando-o em segundo plano. Além disso, a idéia de sexo está relacionada ao "pecado original" de Adão e Eva, que descobrem o corpo e sua finitude. Dessa ótica, reafirmam-se a corporalidade e a carência humana e, portanto o sexo é "mal", uma vez que significa perpetuar o fim 4. O sexo viabiliza o remanejamento do patrimônio genético para dar origem a uma nova vida, única e indivisível e, portanto mortal 14.Ao relacionar as práticas sexuais à morte e procriação, a doutrina cristã restringe a sexualidade à função de reprodução. Uma das conseqüências mais danosas dessa compreensão é a de que toda atividade sexual que não é realizada com essa finalidade é considerada ainda mais pecaminosa. Os ensinamentos cristãos incentivam e estimulam a prática da moderação, da continência e se necessário da abstinência e supressão das atividades sexuais, afirmando que os prazeres obtidos por seres finitos também são finitos, fugazes e passageiros. Surge então à distinção feita pelo cristianismo, entre amor profano-carnal e amor divino-espiritual 3.Estes são alguns dos argumentos que influenciaram e influenciam a vivência da sexualidade do homem ocidental de forma reprimida, na qual normas e valores cristãos e as necessidades do Estado foram enquadrando a sexualidade, principalmente a partir do século XVI, quando se inicia o processo de modernização da sociedade e a ascensão da burguesia, aliando as influências da Igreja e dos moralistas no controle da vida social, política e econômica 11, 12.Na Europa, a partir do século XVIII, surge o "amor romântico", que vincula a idéia de liberdade para a busca do parceiro "ideal", passando a ser considerado um aspecto desejável para o casamento.O amor romântico e outros conhecimentos da anatomia sexual contribuíram significativamente para que fossem ocorrendo mudanças radicais no pensamento sobre a sexualidade e a reprodução. Afetaram a visão sobre o matrimônio até então defendida na sociedade, suscitaram a questão do compartilhar, da intimidade conjugal e ajudaram a separar o relacionamento sexual de outros aspectos da organização familiar. As práticas sexuais uniram- se ao amor e começaram a fazer parte do casamento, dada a possibilidade de escolha do parceiro, mantendo-se durante muitas décadas associado a ele, e também à maternidade, reforçando-se, pois, a idéia de que o verdadeiro amor, uma vez encontrado, é para sempre 15, 12.O desenvolvimento tecnológico e científico ocorrido a partir do século XIX também foi elemento importante no que se refere às normas e regras sociais e morais em relação à prática da sexualidade. Estabeleceu permissões e proibições para os relacionamentos sexuais, ressignificando os corpos e, por vezes, até desestabilizando a própria noção de sujeito humano e da sua identidade social 16.A discussão sobre sexo, repressão sexual e sexualidade, gradativamente, deixou de ser responsabilidade de teólogos, confessores, moralistas, juristas e artistas, ou de se resumir às exigências da vida amorosa, conjugal e/ou extraconjugal, passando a ser tema de estudos e investigações médico-científicas e a ser tratada como problema de saúde 3.Na área da saúde, a concepção da sexualidade foi reduzida ao componente biológico relativo à necessidade meramente orgânica. Atenção especial foi dada aos problemas físicos e/ou psíquicos relacionados à sexualidade, que foram mapeados, analisados e classificados. As doenças venéreas foram investigadas e os desvios e anomalias foram estudados, objetivando-se a realização de medidas higiênicas e profiláticas, porém também com a finalidade de NORMALIZAÇÃO de condutas. Foram classificadas com significados de negação ou afirmação, ou seja, como normais ou anormais, corretas ou incorretas, e desviantes 3 .Surge, então, a ciência sexual, curiosa e extremamente ávida por tudo saber sobre o sexo, para melhor controlá-lo e administrá-lo. Diversas e novas séries de categorias classificatórias de comportamentos e distúrbios foram desenvolvidas, baseadas em segredos ocultos e desejos do eu sexual, para a organização do universo sexual 13. Esses distúrbios e determinados comportamentos sexuais passaram a ser tratados como questões de Saúde Pública, sendo considerados muito importantes para o incentivo pedagógico e terapêutico das formas tidas como "normais" da vivência da sexualidade. Não significaram efetivo avanço da liberação sexual ou diminuição da repressão, mas apenas passagem a outras formas também repressivas de normalização3.A medicalização da sociedade e da sexualidade foi instituída, aparecendo como um complexo processo, que tinha como base a questão da religiosidade, dos saberes médicos e psiquiátricos e da biopolítica. Operando a partir do saber médico, mobilizou diversas disciplinas médicas, como a psiquiatria, a medicina legal, somática, e a saúde pública. Fora da instituição médica, também se caracteriza pela vigilância sobre o corpo e pelo controle disciplinar, exercido principalmente pela família e pela biopolítica, que objetiva a organização das populações e sua relação com o viver e o morrer, e pela justiça penal, a ética social e os bons costumes 17.A sexualidade é assunto que se reveste de massa compacta de contradições. Por exemplo, no início do século XXI, a glorificação e ênfase na exposição pública do corpo, que anteriormente era escondido e encoberto pelas vestimentas, ressaltam a sua redescoberta. Além da aparente liberação física e intelectual, essa nova visão contribuiu para que novos signos de moralidade, de padrões estéticos e higiênicos fossem gradativamente modificados e incorporados pela sociedade. Assim, o corpo ganhou novos significados, caracterizando novas representações, de acordo com as diversas imposições culturais do grupo a que pertence 16.As idéias sobre o corpo transformaram-se ao longo da evolução do homem, passaram pela idéia de máquina autônoma, de partes ligadas por relações de causa e efeito, depois passou a ser considerado uma totalidade, com funções e finalidades próprias, sendo capaz de se adaptar e se reproduzir.Na atualidade, o corpo é idealizado como uma máquina construída por meio do código genético, eliminando-se sua relação com o exterior e demonstrando que é possível reproduzi-lo sem o concurso do sexo. No entanto, as questões relativas à sexualidade, a despeito dos avanços da ciência, mantêm-se em voga, mostrando que não se processa de maneira homogênea 18.A expectativa moderna sobre o corpo parece se fundamentar em sentimentos e sentidos contraditórios, como o desejo de dominar e liberar o corpo e ao mesmo tempo subjugar e depender dele para ser feliz; a necessidade de "rituais" diversos para manter o corpo em "forma" ou a crença na superioridade e indepen- dência da mente, dentre outras 18.As transformações permanentes dos signifi- cados atribuídos ao corpo, ao sexo e à sexualidade, pelos grupos sociais, influenciam o conheci- mento da sexologia que, nos dias atuais, é consi- derada uma combinação de saberes sobre erotismo, arte e ciência. Esse conhecimento teórico sobre o sexo e suas práticas mescla medicina e psicologia comporta- mental, pedagogia e terapia, buscando, dessa forma substituir a coerção pela informação correta 3.Assim, na sociedade ocidental, a questão da sexualidade sofreu influ- ências muito fortes e determinantes do patriarcalismo, do conservadorismo, do cristianismo, da evolução do saber médico e da medicalização da sociedade, que exerceram importante papel para a normalização do sexo e controle do corpo influenciando a forma como as pessoas a vivenciam em todas as fases da trajetória humana, inclusive durante os processos de envelhecimento e adoecimento, condições sempre presentes na história da humanidade.Considerações FinaisA sexualidade é parte integrante e fundamental do processo de viver do homem. É influenciada por diversos fatores e contribui significativamente para o bem-estar das pessoas. Sua vivência é extremamente importante, e poderá ter reflexos positivos, negativos, ou até neutros, durante esse processo. Por outro lado, é um tema ainda reprimido pela sociedade, e a repressão na educação sexual, desde a infância, pode acarretar sucessivos bloqueios que frequentemente, tendem a se emaranhar levando ao esmagamento do comportamento sexual, podendo causar prejuízos ao seu pleno desenvolvimento. Tal situação exige, em geral, um longo tempo para ser absorvida e nem sempre é possível reverte-la espontaneamente e/ou produzir mudanças de sentimentos, que posam ter sido incoerentemente introjetados. Dessa maneira, considera-se não ser adequado omitir ou marginalizar a discussão do processo da sexualidade humana do contexto social, quando se objetiva o alcance da visão holística do homem, para sua autocompreensão, enquanto ser-de-relação 5.

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Published

2009-03-01

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1.
Paula MAB de, Takahashi RF. Revisão 1. ESTIMA [Internet]. 2009 Mar. 1 [cited 2024 Nov. 22];7(1). Available from: https://www.revistaestima.com.br/estima/article/view/247

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