IMPLANTAÇÃO DE UM SERVIÇO PARA PESSOAS COM  DISTÚRBIOS DO ASSOALHO PÉLVICO

Luis Rafael Leite Sampaio; Francisca Clarisse de Sousa; Tays Pires Dantas; Natannael da Silva Pereira; Lucas Cosmo de Meneses; Luana de Souza Alves; José Lucas de Souza; Cicera Clareliz Gomes Alves; Gislaine da Silva Rocha; Sarah Emanuelle Matias Penha; Francisco Vinícius Tomé; Francisco Pereira Alves; Rhuana Alves Moreira

Autores

Luis Rafael Leite Sampaio Universidade Regional do Cariri – Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – Departamento de Enfermagem – Programa Mestrado Acadêmico em Enfermagem – Crato (CE), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-1437-9421
Francisca Clarisse de Sousa Universidade Regional do Cariri – Centro de Ciências Biológicas e da Saúde –Departamento de Enfermagem – Crato (CE), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-9429-3777
Tays Pires Dantas Universidade Regional do Cariri – Centro de Ciências Biológicas e da Saúde –Departamento de Enfermagem – Crato (CE), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0374-3865
Natannael da Silva Pereira Universidade Regional do Cariri – Centro de Ciências Biológicas e da Saúde –Departamento de Enfermagem – Crato (CE), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6894-6439
Lucas Cosmo de Meneses Universidade Regional do Cariri – Centro de Ciências Biológicas e da Saúde –Departamento de Enfermagem – Crato (CE), Brasil.
Luana de Souza Alves Universidade Regional do Cariri – Centro de Ciências Biológicas e da Saúde –Departamento de Enfermagem – Crato (CE), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9746-8889
José Lucas de Souza Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte – Departamento de Enfermagem – Juazeiro do Norte (CE), Brasil.
Cicera Clareliz Gomes Alves Universidade Regional do Cariri – Centro de Ciências Biológicas e da Saúde –Departamento de Enfermagem – Crato (CE), Brasil.
Gislaine da Silva Rocha Universidade Regional do Cariri – Centro de Ciências Biológicas e da Saúde –Departamento de Enfermagem – Crato (CE), Brasil.
Sarah Emanuelle Matias Penha Universidade Regional do Cariri – Centro de Ciências Biológicas e da Saúde –Departamento de Enfermagem – Crato (CE), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-4085-3377
Francisco Vinícius Tomé Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte – Departamento de Enfermagem – Juazeiro do Norte (CE), Brasil.
Francisco Pereira Alves Universidade Regional do Cariri – Centro de Ciências Biológicas e da Saúde –Departamento de Enfermagem – Crato (CE), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-1861-8258
Rhuana Alves Moreira Universidade Regional do Cariri – Centro de Ciências Biológicas e da Saúde –Departamento de Enfermagem – Crato (CE), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5968-0114

Resumo

Objetivo: objetivou-se descrever os procedimentos técnicos operacionais e dados clínicos relacionados à implantação de um programa de atenção à saúde das pessoas com distúrbios do assoalho pélvico em um serviço público de atenção secundária. Método: trata-se de um relato de experiência, baseado em vivências relacionadas à assistência acadêmico-profissional na implantação de serviço voltado aos distúrbios do assoalho pélvico na região do Cariri cearense, realizado de maio a julho de 2021. Resultados: para a implantação do serviço, adotaram-se as seguintes estratégias: rastreamento da rede de atenção à saúde da pessoa com distúrbios do assoalho pélvico; estruturação organizacional do serviço; captação de pessoas com disfunções pélvicas; início dos atendimentos; e seguimento terapêutico. Conclusão: face ao exposto, evidencia-se que o programa de atenção à saúde das pessoas com distúrbios do assoalho pélvico pôde ser implantado satisfatoriamente, tendo em vista a infraestrutura, ao expressivo quantitativo de atendimentos realizados e ao seguimento terapêutico alcançado. Assim, com este relato, espera-se contribuir para o desenvolvimento de novos serviços ambulatoriais voltados aessa área de atuação do enfermeiro estomaterapeuta e da equipe multidisciplinar.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

-Carvalho KB, Porto NPCP, Ibiapina FTO, Machado DCD. Força muscular do assoalho pélvico em mulheres com queixas de disfunção pélvica. Fisioter Bras. 2021;22(3):425-41. https://doi.org/10.33233/fb.v22i3.4257

Lawson S, Sacks A. Pelvic Floor Physical Therapy and Women’s Health Promotion. J Midwifery Womens Health. 2018;63(4):410-17. https://doi.org/10.1111/jmwh.12736

Good MM, Solomon ER. Pelvic Floor Disorders. Obstet Gynecol Clin North Am. 2019;46(3):527-40. https://doi.org/10.1016/j.ogc.2019.04.010

Fante JF, Silva TD, Mateus-Vasconcelos ECL, Ferreira CHJ, Brito LGO. Do Women have Adequate Knowledge about Pelvic Floor Dysfunctions? A Systematic Review. Rev Bras Ginecol Obstet. 2019;41(8):508-19. https://doi.org/10.1055/s-0039-1695002

Cano MRO. Análise do Discurso do Gênero Panfleto. Anais do Seminário Internacional de Texto, Enunciação e Discurso. Porto Alegre; 2010.

Ubochi NE, Osuji JC, Ubochi VN, Ogbonnaya NP, Anarado A, Iheanacho PN. The drive process model of entrepreneurship: a grounded theory of nurse’ perception of entrepreneurship in nursing. Int J Africa Nurs Sci. 2021;15:100377. https://doi.org/10.1016/j.ijans.2021.100377

Silva DLB, Silva JR, Ferreira LB, Sousa EN. Comunicação com clientes via redes sociais: da captação ao pós-venda em agências de viagem de São Luís do Maranhão, Brasil. Tur, Visão e Ação. 2021; 23(1):216-41. https://doi.org/10.14210/rtva.v23n1.p216-241

Oliveira LGP, Tavares ATDVB, Amorim TV, Paiva ACPC, Salimena AMO. Impacto da incontinência urinária na qualidade de vida de mulheres: revisão integrativa da literatura. Rev enferm UERJ. 2020;28:e51896. https://doi.org/10.12957/reuerj.2020.51896

Ribeiro DC, Souza JRN, Zatti RA, Dini TR, Moraes JR, Faria CA. Incontinência dupla: fatores associados e impacto sobre a qualidade de vida em mulheres atendidas em serviço de referência. Rev. bras. geriatr. gerontol. 2019;22(6):e190216. https://doi.org/10.1590/1981-22562019022.190216

Nascimento LB, Camac LAL, Cardoso JLR, Rosales JJB. A associação de incontinência urinária e o diabetes em mulheres: revisão narrativa. REAS/EJCH. 2020;12(3):e3066. https://doi.org/10.25248/reas.e3066.2020

Syan R, Brucker BM. Guideline of guidelines: urinary incontinence. BJU Int. 2016;117(1):20-33. https://doi.org/10.1111/bju.13187

Choi EPH, Chin WY, Lam CLK, Wan EYF, Chan AKC, Chan KHY. Evaluation of the Effectiveness of Nurse-Led Continence Care Treatments for Chinese Primary Care Patients with Lower Urinary Tract Symptoms. PloS one. 2015;10(6):e0129875. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0129875

Silva MM, Oliveira ATR, Peres MGP. Os benefícios da fisioterapia pélvica para mulheres com incontinência urinária. Revista Cathedral. 2021;3(2):48-55. Disponível em: http://cathedral.ojs.galoa.com.br/index.php/cathedral/article/view/301

Biason D, Sebben V, Piccoli CT. Importância do fortalecimento da musculatura pélvica na qualidade de vida de mulher com incontinência urinária aos esforços. Revista FisiSenectus. 2013;1:29-34. https://doi.org/10.22298/rfs.2013.v1.n0.1748

Balduino FO, Nascimento KS, Flausino TC, Mendonça KL. A eficácia da fisioterapia no tratamento de mulheres com incontinência urinária. RESC. 2017;7(1):19-28. Disponível em: https://www.rescceafi.com.br/vol7/n1/ARTIGO_02_19a28.pdf

Lopes MHBM, Costa JN, Lima JLDA, Oliveira LDR, Caetano AS. Programa de reabilitação do assoalho pélvico: 10 anos de experiência. Rev Bras Enferm. 2017;70(1):231-35. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0257

Brandenburg C, Fialho LMF, Baron MV, Martins ABT. Cinesioterapia e eletroestimulação na incontinência urinária feminina. Ciênc Cuid Saúde. 2017;16(3):1-7. https://doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v16i3.36672

Bikmoradi A, Seifi Z, Poorolajal J, Araghchian M, Safiaryan R, Oshvandi K. Effect of inhalation aromatherapy with lavender essential oil on stress and vital signs in patients undergoing coronary artery bypass surgery: A single-blinded randomized clinical trial. Complement Ther Med. 2015; 23(3):331-8. https://doi.org/10.1016/j.ctim.2014.12.001

Bagheri-Nesami M, Shorofi SA, Nikkhah A, Espahbodi F. The effects of lavender essential oil aromatherapy on anxiety and depression in haemodialysis patients.Pharmaceutical and Biomedical Research. 2017;3(1):8-13. https://doi.org/10.18869/acadpub.pbr.3.1.8

Reis SC, Oliveira TS, Dázio EMR, Sanches RS, Dias JF, Fava SMCL. Gaps in nursing care for people with urinary incontinence. ESTIMA, Braz. J. Enterostomal Ther. 2018;16:e3618. https://doi.org/10.30886/estima.v16.621_IN