TELENFERMAGEM A PACIENTES COM ÚLCERAS VENOSAS: ORIENTAÇÕES FORNECIDAS E DESFECHO DO MONITORAMENTO REMOTO

Jakeline Costa dos  Santos; Carolina Cabral Pereira da  Costa; Sheila Nascimento Pereira de    Farias; Patrícia Alves dos Santos  Silva; Patricia Britto Ribeiro de Jesus; Renata Nogueira da Costa; Norma Valéria Dantas de Oliveira  Souza

Autores

Jakeline Costa dos Santos Hospital Universitário Pedro Ernesto – Residência em Enfermagem em Nefrologia – Rio de Janeiro/RJ, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-1872-320X
Carolina Cabral Pereira da Costa Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Faculdade de Enfermagem – Departamento de Enfermagem Médico- Cirúrgica – Rio de Janeiro/RJ, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-0365-7580
Sheila Nascimento Pereira de Farias Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Enfermagem Anna Nery – Departamento de Enfermagem em Saúde Pública – Rio de Janeiro/RJ, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5752-265X
Patrícia Alves dos Santos Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Policlínica Piquet Carneiro – Clínica de Enfermagem em Estomaterapia – Rio de Janeiro/RJ, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1482-0152
Patricia Britto Ribeiro de Jesus Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Faculdade de Enfermagem – Departamento de Fundamentos de Enfermagem – Rio de Janeiro/RJ, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-4523-3740
Renata Nogueira da Costa University of Southern California – Keck School of Medicine – Los Angeles/CA, USA. https://orcid.org/0000-0001-5588-5094
Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Faculdade de Enfermagem – Departamento de Enfermagem Médico- Cirúrgica – Rio de Janeiro/RJ, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2936-3468

Resumo

Objetivos: identificar as orientações fornecidas aos pacientes com úlceras venosas (UVs) submetidos à telenfermagem e descrever o desfecho ocorrido com os pacientes com UVs monitorados à distância. Método: estudo transversal e documental, realizado com 159 prontuários de pacientes com UV submetidos à telenfermagem numa clínica de estomaterapia no Rio de Janeiro. Os critérios de inclusão foram pacientes com diagnóstico de UV submetidos à telenfermagem, de abril de 2018 a fevereiro de 2020. A análise de dados ocorreu por meio de estatística descritiva (frequência absoluta e relativa para as variáveiscategóricas), auxiliada por planilha do aplicativo Microsoft Excel. Resultados: identificou-se um equilíbrio entre os participantes em relação ao sexo; apresentaram idade média (desvio-padrão) de 68,07 (5,28); ensino fundamental completo ou médio incompleto;aposentados ou pensionistas. Verificou-se que 40,88% dos pacientes possuíam ao menos uma doença de base, predominando hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. As orientações mais prevalentes foram: repouso com os membros inferiores elevados, utilização da terapia compressiva com meia elástica ou atadura elástica e realização da troca de curativo secundário em sua residência. Conclusão: os achados evidenciam a necessidade de ampliar as ações de enfermagem desenvolvidas na Clínica, buscando proporcionar a saúde integral aos pacientes.

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