EDITORIAL
DOI:
https://doi.org/10.5327/Z1806-3144201700010001Resumo
Caro leitor,
Iniciamos 2017 com esperança e compromisso! Esperança de um ano melhor e compromisso assumido com a vida, a saúde e a profissão como propósitos norteadores de nosso trabalho.
Nesse sentido, assumo a editoração desta Revista com Maria Ângela e Gisele, companheiras pelas quais tenho muito carinho e respeito pelo belo trabalho que fazem em prol da estomaterapia brasileira. Trago na bagagem o entusiasmo e o desejo de aprender e contribuir para que a Revista seja cada vez mais conhecida no Brasil e no mundo.
Nesta edição, apresentamos o artigo original “Facilidades e dificuldades à autonomia profissional de enfermeiros no cuidado de pessoas com feridas: estudo de representações sociais”, que descreve como os enfermeiros percebem fatores dificultadores para o exercício da autonomia profissional e possibilidades de superação, a partir de alterações realizáveis no contexto institucional.
Já o estudo intitulado “Análise das ações preventivas de úlceras por pressão por meio da Escala de Braden” aponta as medidas preventivas adotadas pela equipe de enfermagem no que diz respeito à lesão por pressão em pacientes admitidos em uma unidade de terapia intensiva de um hospital da rede privada no estado de Pernambuco.
No artigo “Cuidados com lesão de pele: ações da enfermagem”, os autores identificam as atividades de enfermagem relacionadas a lesões de pele (prevenção e tratamento) em um hospital de ensino, no estado do Paraná.
Ainda sobre feridas, os artigos trazem contribuições acerca de “Trauma mamilar: cuidados adotados por mulheres no pós-parto” e “Avaliação da atividade cicatricial do Aloe vera em feridas em dorso de ratos”. No primeiro, as autoras descrevem os cuidados adotados por mulheres que tiveram trauma mamilar durante o pós-parto, falando, assim, de um campo ainda pouco explorado pelo estomaterapeuta. Por sua vez, o segundo descreve um estudo experimental que avalia a influência da Aloe vera na atividade cicatricial, concluindo que a planta tem potencial de aplicabilidade farmacêutica para o tratamento de feridas.
Nesta edição podemos conhecer também os “Aspectos emocionais do indivíduo no enfrentamento da condição de estomizado”, descritos por meio de um artigo de revisão integrativa de literatura, e o relato de caso sobre exenteração pélvica.
Para finalizar, é apresentado o resumo da dissertação Autocuidado da pessoa com diabetes mellitus: contribuição ao cuidado clínico de enfermagem para a prevenção do pé diabético, em que a autora conclui que a intervenção educativa contribui para o aumento do conhecimento
e da aquisição de comportamento positivo para o autocuidado das pessoas com diabetes mellitus e com o pé em risco. Tem-se ainda uma reflexão teórica, oriunda da dissertação Conhecimento de mulheres incontinentes sobre incontinência urinária: uma reflexão teórico-crítica.
Lembro que 2017 é ano do Congresso Brasileiro de Estomaterapia (CBE) e será um prazer poder receber a estomaterapia brasileira em terras mineiras!
Comemoraremos ainda os 25 anos da Sobest!
Assim, só nos resta convidá-los a uma proveitosa leitura!
Grande abraço,
Juliano Teixeira Moraes
Editor