Os sentidos de ser enfermeiro estomaterapeuta: complexidades que envolvem a especialidade

Autores

  • Carolina Cabral Pereira da Costa Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Assistente do Departamento Médico-Cirúrgica da Faculdade de Enfermagem da Uerj. https://orcid.org/0000-0002-0365-7580
  • Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza Enfermeira. Doutora. Professora Titular. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. https://orcid.org/0000-0002-2936-3468
  • Ellen Marcia Peres Enfermeira. Doutora. Professora Associada. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. https://orcid.org/0000-0003-4262-6987
  • Manoel Luis Cardoso Vieira Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Enfermeiro do Instituto de Doenças do Tórax da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Professor do Centro Universitário Celso Lisboa. https://orcid.org/0000-0003-1614-5848
  • Jakeline Costa dos Santos Acadêmica de enfermagem do 5º período da Faculdade de Enfermagem da UERJ e bolsista PROINICIAR do projeto de extensão Telemonitoramento em Estomaterapia. https://orcid.org/0000-0003-1872-320X
  • Rafael Seabra Polidoro Cardoso Acadêmico de enfermagem do 5º período da Faculdade de Enfermagem da UERJ e voluntário do projeto de extensão Telemonitoramento em Estomaterapia. https://orcid.org/0000-0002-7569-6714

Palavras-chave:

Nursing, Enterostomal therapy, Nursing education.

Resumo

Objetivo: descrever os sentidos de ser estomaterapeuta considerando a complexidade do processo de cuidar de pessoas com feridas, estomias e incontinências. Método: Estudo de natureza qualitativa, do tipo descritivo-exploratório, realizado por meio de entrevista semiestruturada, entre os meses de janeiro a abril de 2018, com 22 egressos de um curso de Especialização em Enfermagem em Estomaterapia de uma universidade pública da região Sudeste, seguindo a técnica de snowball. Realizou-se, ainda, a pesquisa documental, a fim de complementar a análise dos dados. Resultados: Os egressos entrevistados relataram que ser estomaterapeuta é cuidar das pessoas que apresentam alguma ferida, estomia e/ou incontinência, ou seja, reconheceram a essência da especialidade. Destacaram que ser estomaterapeuta é cuidar de pessoas que podem ser marginalizadas/estigmatizadas pela sociedade, é trabalhar com foco na reabilitação do paciente, buscando sua reintegração social e independência e é saber ser empreendedor. Conclusão: O sentido de ser estomaterapeuta envolve inserir-se em uma especialidade que confere flexibilidade de atuação no mercado de trabalho e caráter empreendedor, o qual confere reconhecimento profissional e até satisfação financeira. Sugere-se, assim, que novos estudos sejam realizados nessa área, contribuindo para os campos da assistência, ensino, pesquisa e extensão.

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Biografia do Autor

Carolina Cabral Pereira da Costa, Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Assistente do Departamento Médico-Cirúrgica da Faculdade de Enfermagem da Uerj.

Doutora em Enfermagem. Enfermeira Estomaterapeuta. Professora Assistente do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e Professora do Centro Universitário Celso Lisboa.

Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza, Enfermeira. Doutora. Professora Titular. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Doutora em Enfermagem. Enfermeira estomaterapeuta – TiSOBEST. Professora Titular do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da UERJ. Coordenadora da Pós-graduação em Enfermagem em Estomaterapia da Uerj. Diretora da Faculdade de Enfermagem da Uerj.

Ellen Marcia Peres, Enfermeira. Doutora. Professora Associada. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Doutora em Enfermagem. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da UERJ. Coordenadora da Pós-graduação em Enfermagem Clínica da Uerj.

Manoel Luis Cardoso Vieira, Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Enfermeiro do Instituto de Doenças do Tórax da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Professor do Centro Universitário Celso Lisboa.

Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Enfermeiro do Instituto de Doenças do Tórax da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Professor do Centro Universitário Celso Lisboa.

Jakeline Costa dos Santos, Acadêmica de enfermagem do 5º período da Faculdade de Enfermagem da UERJ e bolsista PROINICIAR do projeto de extensão Telemonitoramento em Estomaterapia.

Acadêmica de enfermagem do 5º período da Faculdade de Enfermagem da UERJ e bolsista PROINICIAR do projeto de extensão Telemonitoramento em Estomaterapia.

Rafael Seabra Polidoro Cardoso, Acadêmico de enfermagem do 5º período da Faculdade de Enfermagem da UERJ e voluntário do projeto de extensão Telemonitoramento em Estomaterapia.

Acadêmico de enfermagem do 5º período da Faculdade de Enfermagem da UERJ e voluntário do projeto de extensão Telemonitoramento em Estomaterapia.

Publicado

2020-06-04

Como Citar

1.
Costa CCP da, Souza NVD de O, Peres EM, Vieira MLC, dos Santos JC, Cardoso RSP. Os sentidos de ser enfermeiro estomaterapeuta: complexidades que envolvem a especialidade. ESTIMA [Internet]. 4º de junho de 2020 [citado 23º de abril de 2025];18. Disponível em: https://www.revistaestima.com.br/estima/article/view/825

Edição

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