Caracterização de crianças submetidas à cirurgia cardíaca que desenvolveram infecção de sítio cirúrgico

Aurilene Lima da Silva; Ticiana Bezerra Castro  Pontes; Maria Sinara  Farias; Maria José Matias   Muniz Filha; Solange Gurgel Alexandre; Silvania  Ribeiro

Autores

Aurilene Lima da Silva Hospital Dr. Carlos Alberto Sturdart Gomes – Messejana/CE – Brazil e Universidade Estadual do Ceará – Centro de Ciências da Saúde – Fortaleza/CE – Brazil. http://orcid.org/0000-0001-9755-5464
Ticiana Bezerra Castro Pontes Universidade Estadual do Ceará – Centro de Ciências da Saúde – Fortaleza/CE – Brazil.
Maria Sinara Farias Hospital Universitário Walter Cantídio – Fortaleza/CE – Brazil
Maria José Matias Muniz Filha Hospital Universitário Walter Cantídio – Fortaleza/CE – Brazil
Solange Gurgel Alexandre Hospital Universitário Walter Cantídio – Setor de Clínica médica – Fortaleza (CE), Brazil. https://orcid.org/0000-0001-6742-1043
Silvania Ribeiro Hospital Universitário Walter Cantídio – Fortaleza/CE – Brazil https://orcid.org/0000-0001-6391-2136

Palavras-chave:

Infecção de Sítio Cirúrgico. Pediatria. Cirurgia Cardíaca. Estomaterapia.

Resumo

Objetivo: caracterizar o perfil clínico-cirúrgico de crianças submetidas à cirurgia cardíaca que desenvolveram infecção de sítio cirúrgico em hospital público na cidade de Fortaleza-Ceará. Método: pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, desenvolvida em Unidade de Cardiologia Pediátrica, com dados coletados nos meses de abril a junho de 2018. A amostra do estudo foi composta por 26 crianças com infecção de ferida operatória no ano de 2017. Resultados: não houve prevalência de gênero; o intervalo do peso variou de 3 a 6 quilos (42,3%) e os neonatos tiveram prevalência de 38%. As cirurgias corretoras representaram 88% do total; o tempo cirúrgico variou de 2 até 6 horas (38%); 70% das crianças foram submetidas a circulação extracorpórea com o tempo predominante de 90 a 120 minutos (27%); o diagnóstico de infecção foi feito entre 4 a 6 dias após o procedimento. Houve cobertura antibiótica profilática em 88% e a preparação da pele em 92% das crianças. Conclusão: caracterizar o perfil clínico-cirúrgico de crianças submetidas à cirurgia cardíaca torna-se imprescindível para a tomada de decisões nos processos de cuidado do enfermeiro, enfatizando os achados como base para o desenvolvimento de estratégias para a prevenção de infecção de sítio cirúrgico nessa clientela.

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