Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com lesão por pressão no contexto hospitalar

Lidiane Souza Lima; Neylor Rodrigo Oliveira Aragão; Gleyce Kelly de Brito Brasileiro Santos; Eduesley Santana Santos; Cátia Suely Palmeira

Autores

Lidiane Souza Lima Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública − Curso de Especialização em Enfermagem em Estomaterapia − Salvador (BA), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-3615-2159
Neylor Rodrigo Oliveira Aragão Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública − Curso de Especialização em Enfermagem em Estomaterapia − Salvador (BA), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5283-511X
Gleyce Kelly de Brito Brasileiro Santos Universidade Federal de Sergipe − Departamento de Enfermagem − Lagarto (SE), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-4578-5799
Eduesley Santana Santos Universidade Federal de Sergipe − Departamento de Enfermagem da − Programa de Pós-Graduação em Enfermagem − Aracaju (SE), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-8545-5677
Cátia Suely Palmeira Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública – Curso de Graduação em Enfermagem – Salvador (BA), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6328-8118

Palavras-chave:

Estomaterapia, Lesão por pressão, Epidemiologia, Hospital.

Resumo

Objetivo: Descrever o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com lesão por pressão (LP) internados em um hospital universitário. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, que avaliou 122 pacientes com LP internados no Hospital Universitário de Sergipe, entre janeiro/2018 e dezembro/2019. Os dados foram coletados a partir dos registros dos profissionais do SACP e prontuários dos pacientes. Resultados: As LP predominaram entre adultos e idosos, pardos, que estudaram até o ensino fundamental e não possuíam companheiro. Homens e mulheres tiveram participação igualitária no estudo. Os pacientes possuíam, principalmente, doença infecciosa, uma ou mais comorbidades, alteração nutricional, incontinência urinária e/ou fecal e fazia uso de terapia nutricional, mas não apresentavam dermatite associada à incontinência e histórico de tabagismo. A maioria dos pacientes foi classificada como risco alto de LP. O estudo totalizou 237 LP, sendo a maior parte adquirida antes da internação, classificada como não classificável, localizada na região sacrococcígea, tratada topicamente com hidrogel com alginato e hidrocoloide e não cicatrizada no momento da alta hospitalar. Conclusão: O estudo descreveu aspectos importantes da caracterização das lesões por pressão, assim como das pessoas acometidas por esse grave problema de saúde, o que pode otimizar às ações de prevenção e tratamento.

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Biografia do Autor

Lidiane Souza Lima, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública − Curso de Especialização em Enfermagem em Estomaterapia − Salvador (BA), Brasil.

Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Sergipe; Especializando em Estomaterapia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil.

Neylor Rodrigo Oliveira Aragão, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública − Curso de Especialização em Enfermagem em Estomaterapia − Salvador (BA), Brasil.

Enfermeiro. Pós-graduado em Enfermagem do Trabalho pela Faculdade Severina Sombra; Especializando em Estomaterapia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil.

Gleyce Kelly de Brito Brasileiro Santos, Universidade Federal de Sergipe − Departamento de Enfermagem − Lagarto (SE), Brasil.

Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Sergipe, Lagarto, SE, Brasil.

Eduesley Santana Santos, Universidade Federal de Sergipe − Departamento de Enfermagem da − Programa de Pós-Graduação em Enfermagem − Aracaju (SE), Brasil.

Enfermeiro. Doutor em Cardiologia pelo Instituto do Coração Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-doutor pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Professor Adjunto I do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, SE, Brasil.

Cátia Suely Palmeira, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública – Curso de Graduação em Enfermagem – Salvador (BA), Brasil.

Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia. Professora Adjunta da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil.

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