Úlcera venosa: caracterização dos atendimentos em ambulatório de hospital universitário

Autores

Resumo

Objetivo: Caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico de pessoas com úlceras venosas. Métodos: estudo documental realizado em ambulatório de cirurgia geral de um hospital universitário. Realizou-se a revisão de instrumentos aplicados na primeira consulta de enfermagem. Resultados: Houve predominância do sexo feminino, com média de idade de 54 anos. A maioria não exercia atividade remunerada, sendo a ferida o motivo do afastamento das atividades laborais. A Hipertensão Arterial Sistêmica e a obesidade foram as comorbidades mais prevalentes. A pessoa com úlcera venosa, foi a principal envolvida no cuidado direto com a ferida. Conclusão: o perfil da população do estudo se mostra compatível com outros estudos em diferentes contextos do Brasil. Os resultados permitem uma reflexão acerca da assistência prestada e efetividade das intervenções implementadas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Aline Silva de Oliveira

Universidade Estadual do Ceará – Departamento de Enfermagem − Fortaleza (CE), Brazil.

Debora Lira Correia

Universidade Federal do Ceará – Departamento de Enfermagem − Fortaleza (CE), Brazil.

Karla Vanessa Pinto Vasconcelos

Universidade Federal do Ceará – Departamento de Enfermagem − Fortaleza (CE), Brazil.

Saionara Leal Ferreira

Hospital Universitário Walter Cantídio – Ambulatório de Cirurgia – Fortaleza (CE), Brazil.

Francisca Alexandra Araújo da Silva

Hospital Universitário Walter Cantídio – Ambulatório de Cirurgia – Fortaleza (CE), Brazil.

Solange Gurgel Alexandre

Hospital Universitário Walter Cantídio – Ambulatório de Cirurgia – Fortaleza (CE), Brazil.

Referências

Wounds International. Simplifying venous leg ulcer management. Consensus recommendations. Wounds Internacional 2015. [cited 2020 jan 22] Available at:

https://www.woundsinternational.com/resources/details/simplifying-venous-leg-ulcer-management-consensusrecommendations

Cardoso LV, Godoy JMP, Godoy MFG, Czorny RCN. Terapia compressiva: bota de Unna aplicada a lesões venosas: uma revisão integrativa da literatura. Rev Esc Enferm

USP 2018; 52:e03394. https://doi.org/10.1590/S1980-220X2017047503394

Joaquim FL, Silva RMCRA, Garcia-Caro MP, Cruz-Quintana F, Pereira ER. Impact of venous ulcers on patients’ quality of life: an integrative review. Rev Bras Enferm 2018 July/Aug;71(4):2021-9. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0516

Silva TG, Vasconcelos APL, Ramos EVC, Farias Neto JP. Avaliação da qualidade de vida de pacientes portadores de feridas crônicas atendidos no ambulatório de cicatrização

do Hospital Universitário de Sergipe. R bras Qual Vida 2017jul/set;9(3):234-46. https://doi.org/10.3895/rbqv.v9n3.6704

Wojastyk LDMC, Paula MAB, Prado MNB. Estomaterapia: influências e repercussões na carreira profissional. ESTIMA Braz J Enterostomal Ther 2020;18:e2020. https://doi.

org/10.30886/estima.v18.883_PT

Borges EL, Ferraz AF, Carvalho DV, Matos SS, Lima VLAN. Prevenção de recidiva de úlcera varicosa: um estudo de coorte. Acta Paul Enferm 2016 jan/fev;29(1):9-16. https://

doi.org/10.1590/1982-0194201600003

Teixeira AKS, Silva LF, Marques ADB, Soares CRS. Caracterização de pacientes com úlcera venosa assistidos em ambulatório de estomaterapia de hospital público.

ESTIMA Braz J Enterostomal Ther 2018;16:e0318. https:// doi.org/10.30886/estima.v16.346_PT

Cruz CC, Caliri MHL, Bernardes RM. Características epidemiológicas e clínicas de pessoas com úlcera venosa atendidas em unidades municipais de saúde. ESTIMA

Braz J Enterostomal Ther 2018;16:e1218. https://doi.org/10.30886/estima.v16.496

Souza FJ, Aquino JFST, Silva MAG, Oliveira MF, Dantas SRPE. Medidas não invasivas de prevenção da recidiva de úlcera venosa: revisão integrativa. ESTIMA Braz J Enterostomal

Ther 2019;17:e1119. https://doi.org/10.30886/estima.v17.713_PT

Liberato SMD, Araújo RO, Souza AJG, Marconato AMP, Costa IKF, Torres GV. Adesão ao tratamento de pessoas com úlceras venosas atendidas na atenção primária à saúde.

Aquichan 2017;17(2):128-39. https://doi.org/10.5294/aqui.2017.17.2.2

Oliveira MF, Viana BJF, Matozinhos FP, Silva MMS, Pinto DM, Moreira AD et al. Feridas em membros inferiores em diabéticos e não diabéticos: estudo de sobrevida.

Rev Gaúcha Enferm 2019;40:e20180016. https://doi. org/10.1590/1983-1447.2019.20180016

Gamba MA, Petri V, Costa MTF. Úlceras venosas, arteriais e mistas. In: Feridas: Prevenção, Causas e Tratamento. Rio de Janeiro: Santos; 2016. p.263-69.

Cavalcante VMV, Alexandre SG, Silva FAA, Santiago JCS, Coelho MMF, Avelino BMA et al. Socioeconomic and clinicalepidemiological profile of people attended in an outpatient

clinic for complex wounds. Rev Rene 2020;21:e43918. https://doi.org/10.15253/2175-6783.20202143918

Almeida AFS, Soares TSB, Abreu RNDC, Mendonça FAC, Guanabara MAO, Sampaio LRL. Influência de fármacos sobre a formação de úlceras por pressão. Rev Enferm Contemp 2016 jan/jun;5(1):118-24. https://doi.org/10.17267/2317-

rec.v5i1.681

Downloads

Publicado

2020-11-06

Como Citar

1.
Silva de Oliveira A, Lira Correia D, Pinto Vasconcelos KV, Leal Ferreira S, Araújo da Silva FA, Gurgel Alexandre S. Úlcera venosa: caracterização dos atendimentos em ambulatório de hospital universitário. ESTIMA [Internet]. 6º de novembro de 2020 [citado 3º de julho de 2024];18. Disponível em: https://www.revistaestima.com.br/estima/article/view/928

Edição

v. 18: JAN - DEZ (2020)

Seção

Artigo Original

Licença

Copyright (c) 2020 Aline Silva de Oliveira, Debora Lira Correia, Karla Vanessa Pinto Vasconcelos, Saionara Leal Ferreira, Francisca Alexandra Araújo da Silva, Solange Gurgel Alexandre

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)