Tempos de Colostomizado e de Seguimento no Serviço e a Qualidade de Vida de Pessoas Colostomizadas, com e sem Uso de Métodos de Controle Intestinal
Resumo
O tempo que decorre após a cirurgia para confecção da estomia é considerado um período necessário para que as mudanças e a adaptação ocorram na vida das pessoas colostomizadas em direção à reabilitação, mas não foram encontrados estudos sobre a sua influência na qualidade de vida (QV) dessas pessoas. O estudo objetivou verificar se os tempos de colostomizado (TC) e de acompanhamento no serviço (TAS) exercem influência sobre a QV de pessoas colostomizadas, com e sem o uso de Métodos de Controle Intestinal (MCI). Estudo comparativo e transversal. Amostra de conveniência foi constituída de 50 pessoas usando os dois métodos e 50, nenhum dos métodos (respectivamente, Grupos com e sem MCI), atendidas em Serviço Especializado de Estomaterapia. Utilizou-se o WHOQoL-abreviado por meio de entrevista. Os TC foram 66,64 meses (DP=46,39) e 32,30 (DP=37,81) respectivamente para os grupos com e sem MCI (p<0,001) e os TAS foram 56,44 meses (DP=41,7) e 27,12 meses (DP=32,09), respectivamente para os Grupos com e sem MCI (p<0,001). Quanto maiores os TC, TAS e de uso do oclusor/obturador de colostomia, maior o escore médio de QV no Domínio Físico. Quanto maiores os TC e TAS, maiores foram os escores médios da QV no Domínio Psicológico e na QV geral. Isso reflete, indiretamente, o papel importante que a equipe de saúde desempenha na reabilitação das pessoas colostomizadas, que usam ou não MCI.
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